Children removed from parents in England will come to Portugal

18 April 2014

Children removed from parents in England will come to Portugal

ANA CRISTINA PEREIRA 04/18/2014

Proposal was presented by the social attaché at the embassy in London and the Consul General of Manchester.

DANIEL ROCHA

London

The Lincolnshire Social Services accepted the proposal submitted Thursday by the social attaché at the embassy in London, José António Galaz , and the Consul General of Manchester, Carlos Sousa Amaro : the five children last year removed from a Portuguese couple will stay together in Portugal .

The children were taken from the family a year ago, after the oldest at school had said that the father hit hem. In December, a judge of the Family Court decided to remove them definitively from their parents, Carla and Joseph Peter. The three oldest would go to foster care and the two youngest for adoption .

Carla and Jose Pedro did not consent to the adoption. The magistrate’s judgment was based on a clause allowing to relinquish without parental consent, when it is considered that the parents are unable to give consent or that the welfare of children requires that parental consent is waived .

Social services have chosen to separate the children, says the Secretary of State for Communities , Joseph Cesario. The eldest son (14 years) and middle daughter (seven) are with foster families of Skegeness. The eldest daughter (13 years) is at another foster family in Stamford. And in this small town there are also the two smaller children (three -five years) .

The proposal of the attaché and ambassador was to keep all the children together in an institution, explains Joseph Cesario. This is the logic of the promotion and protection of children and youth at risk in Portugal. The transfer should be formalized as soon as possible with all the guarantees that the decision by the British court will be respected .

For now, the official further said, the referral for adoption of the two younger children remained. This process, however, could be suspended at any time .

In Portugal a children’s home has been identified with vacancies to accommodate five children. Contact with the host institution would now be resumed. There are a number of procedures that must be respected and which involve contact between this entity and the British Services.

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Crianças retiradas aos pais em Inglaterra virão para Portugal

ANA CRISTINA PEREIRA 18/04/2014 - 09:32

Proposta foi apresentada pelo adido social da embaixada em Londres e pelo cônsul-geral de Manchester.

DANIEL ROCHA

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Os Serviços Sociais do Lincolnshire aceitaram a proposta apresentada quinta-feira pelo adido social da embaixada em Londres, José António Galaz, e pelo cônsul-geral de Manchester, Carlos Sousa Amaro: as cinco crianças no ano passado retiradas a um casal português vão ficar juntas em Portugal.

As crianças foram retiradas à família há um ano, depois do mais velho ter dito na escola que o pai lhe batera. Em Dezembro, uma juíza do Tribunal de Família decidiu retirá-las em definitivo aos pais, Carla e José Pedro. Os três mais velhos iriam para famílias de acolhimento e os dois mais novos para adopção.

Carla e José Pedro não consentiram a adopção. A magistrada fundamentou-se numa cláusula que permite abdicar do consentimento dos pais, quando se considera que são incapazes de dar consentimento ou que o bem-estar das crianças exige que o consentimento parental seja dispensado.

Os serviços sociais optaram por separar os miúdos, diz o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário. O filho mais velho (de 14 anos) e a filha do meio (de sete) estão com famílias de acolhimento de Skegeness. A filha mais velha (de 13 anos) está noutra família de acolhimento, em Stamford. E nessa pequena cidade que estão também os dois mais pequenos (de três e cinco anos).

A proposta do adido e do embaixador foi no sentido de manter as crianças todas juntas numa instituição, explica José Cesário. Esta é a lógica dos processos de promoção e protecção de crianças e jovens em risco em Portugal. A transferência deverá ser formalizada tão depressa quanto possível com todas as garantias de que será respeitada a decisão tomada pelo tribunal britânico.

Para já, disse ainda o governante, mantinha-se o encaminhamento para adopção das duas crianças mais pequenas. Esse processo, porém, pode vir a ser suspenso a qualquer momento.

Já foi identificado em Portugal um lar de infância e juventude com vagas para acolher as cinco crianças. O contacto com a instituição de acolhimento seria agora retomado. Há uma série de procedimentos que terão de ser respeitados e que implicam o contacto entre esta entidade e os serviços britânicos.